A ovodoação e a ovorecepção são técnicas avançadas que oferecem esperança e oportunidades para casais que desejam ter filhos, mas que enfrentam problemas de qualidade ou quantidade de óvulos.
A paciente que doa parte dos seus óvulos obtidos após a estimnulação ovariana é dita ovodoadora. A mulher doadora passa por um rigoroso processo de seleção, incluindo exames médicos e genéticos abrangentes, para garantir a saúde e a compatibilidade com a receptora. Os óvulos doados são fertilizados com o esperma do parceiro ou de um doador, e o embrião resultante é transferido para o útero da mulher receptora. No Brasil, a ovodoação não é remunerada, podendo ser realizada de maneira anônima ou entre parentes de até 4 grau, desde que não incorra em consanguinidade para o embrião. Mulheres com boa reserva ovariana e idade inferior a 37 anos são candidatas a esse grupo.
A mulher dita ovorreceptora é aquela que por algum motivo não consegue óvulos próprios capazes de gerar um embrião. As principais causas são menopausa precoce, idade avançada e baixa reserva extrema (de diferentes etiologias). O óvulo doado é fertilizado em laboratório e o embrião formado é transferido para o útero da receptora. Isso permite que a mulher experimente a gravidez e o parto, mesmo que seus próprios óvulos não sejam viáveis.