O IMPLANON é o único implante contraceptivo aprovado pela Anvisa disponível em nosso país atualmente. Trata-se de uma haste flexível de cerca de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, inserida sob a pele do braço, e atua liberando o hormônio etonogestrel de maneira contínua.
A ação hormonal impede a ovulação e altera o muco cervical, impedindo a chegada dos espermatozoides às tubas uterinas.
A Dra. Flavia Burim é especialista em inserção e remoção do IMPLANON, fornecendo informações detalhadas sobre o método, seus efeitos e a manutenção do implante ao longo do tempo.
Para quem ele é indicado?
O implante pode ser usado em qualquer faixa etária, e se apresenta como uma ótima opção para mulheres que buscam um método altamente eficaz e apresentam dificuldade no regime de uso diário de pílulas contraceptivas.
Ele pode ser uma boa alternativa ainda para mulheres no pós parto e para aquelas que apresentam queixa importante de TPM, uma vez que reduz essa labilidade emocional que a oscilação hormonal cíclica promove.
O implante é bastante procurado ainda por pacientes que desejam métodos de longa duração, mas apresentam contra-indicação ao uso do DIU, como nas pacientes com alterações uterinas.
Como é feita a inserção?
A inserção do implanon é feita em consultório médico, em ambiente seguro e acolhedor, e dura apenas alguns minutos.
O local da inserção é a face interna do braço, cerca de 10 cm acima do cotovelo. O local é higienizado e uma anestesia local é utilizada. O dispositivo é inserido como uma agulha e não são necessários pontos no oríficio de entrada.
Após a inserção a paciente deve evitar maiores esforços com o braço onde foi realizada a aplicação por cerca de 24 horas.
Taxa de eficácia?
O implante é hoje considerado o método contraceptivo mais eficaz existente, superando inclusive os índices obtidos com a cirurgia de laqueadura. O seu índice de segurança é estimada em 99,95%.
Quanto tempo dura?
O tempo prevista em bula é de 3 anos, devendo ser avaliada a troca antes desse prazo em casos específicos.
Principais efeitos colaterais
Assim como todo método contraceptivo, os primeiros 6 meses após a inserção são considerados meses de adaptação ao método, e é nesse período que os efeitos colaterais costumam ser mais marcantes.
As pacientes podem sentir aumento de oleosidade da pele e piora da acne. Esses sintomas poderão ser amenizados com uma higiene local adequada e com o uso de alguns medicamentos prescritos tanto pelo seu ginecologista quanto pelo dermatologista.
Outra queixa comum é a irregularidade menstrual. Cerca de 50% das pacientes que fazem uso do Implanon estabelecem um padrão de amenorréia, ou seja, deixam de menstruar. No entanto, uma parcela das usuárias pode manter sangramento uterino irregular, que também pode ser tratado e acompanhado pela Dra Flavia Burim.