O coito programado é uma técnica de reprodução assistida que consiste em monitorar o ciclo menstrual da mulher e programar relações sexuais estrategicamente durante o período fértil.
Esse método é recomendado para casais que enfrentam dificuldades na concepção natural,mas não necessitam de técnicas mais complexas, como a fertilização in vitro.
A Dra. Flavia Burim também utiliza de exames clínicos e laboratoriais para identificar o período fértil com precisão. Com base nessas informações, o casal será orientado sobre os dias mais propícios para manter relações sexuais visando a fertilização.
É fundamental ressaltar que o coito programado é um procedimento seguro e não invasivo, buscando aproveitar ao máximo o potencial reprodutivo natural do casal. Através dessa técnica, muitos casais alcançam o sonho da parentalidade de forma mais acessível e menos complexa.
Esse tratamento pode ser feito sem uso de medicações, apenas acompanhando o ciclo natural da mulher, ou com baixas doses de medicamentos visando a indução e sincronização da ovulação.
Para quem ele é indicado?
- Mulheres com dificuldades de ovulação, mas com tubas uterinas normais e sêmen de boa qualidade
- Mulheres que sofrem com a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
- Casais que apresentam baixa frequência sexual.
Quanto tempo dura?
O início do acompanhamento acontece após a menstruação. O uso das medicações indutoras se inicia, em geral, no segundo ou terceiro dia do ciclo menstrual. O acompanhamento ultrassonográfico para avaliar a resposta à esses medicamentos é realizado na própria clínica pela Dra. Flavia Burim. Em média, a ovulação ocorre cerca de 12 a 14 dias após a menstruação. O uso de medicações para disparar essa ovulação e, dessa forma, precisar ainda mais o momento ideal para a relação sexual também pode ser feito e será indicado caso a caso pela Dra. Flavia Burim.
Quais as chances de sucesso?
O sucesso de toda a técnica de reprodução assistida está vinculado aos fatores diagnosticados durante a avaliação prévia do casal e à qualidade dos gametas.
Em média, encontramos na literatura 15 a 20% de chances de sucesso para cada ciclo realizado, sendo esses percentuais menores para mulher com mais de 35 anos ou com doenças que possam comprometer a qualidade dos óvulos.
A taxa cumulativa de gestação aumenta com 3 a 6 ciclos de coito programado. Após esse período, vale considerar a mudança da técnica de tratamento.